segunda-feira, 16 de abril de 2012

Prosa.

Já senti como se o chão deitasse em rolasse em mim.
Já disse a mim mesmo que não deixaria a vida passar como vendaval.
Já venci, viajei, fuji...
Já tentei desistir, mas ela me reerguia.
Já resisti de tantos trovões, chuva e pó, me senti como inseto.
Já retornei, amei...
Já disse a eles que isso tudo vivi,
e como sempre, no final morri.


Gabriella R.

Caderneta.

O frescor da sua boca.
O brilho do seu olhar.
Todo esse clichê, não pude evitar de ver.
Sua voz, seu violão,
o rodopio do vento ao tocar no cabelo,
os traços, os lados, laços,
o bem-feito, mal-feito,
falta de cordas, o lance das notas.
Entre nuvens, raios,
confusões e amor.
O feito, o trato,
o casamento, do espinho com a flor.

Gabriella R.