quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Caminho.


Nas ruas existem pessoas vazias, 
Vazias de si, do mundo.
Inteiras,
Inteiramente egoístas e sem perdão.
Refúgio de um perfeito atentado, de um exato horário e exato momento.
Memórias e lembranças de um tempo perdido ainda não perdido,
Sombras daquilo que você vê, e crê.
Fatos, relatos,
Tudo que um dia irá ouvir.
Membros e descombros, nenhuma influenciará na sua derrota.
Mas que derrota?
A de não ter coragem de falar, seguir, pensar, agir e amar.
A de sempre querer o que todos tem, ou o que não tem.
Se de tudo não der certo, tente outra vez.
Segunda, terceira, vigésima e milésima vez, mas não pare.
De que adianta o tempo sem a coragem de usa-lo?
De que adianta a vitória sem a batalha pra conquistar?

Gabriella R.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Próximo passo.


Poder crescer, correr e entender que um dia tudo acaba, mas isso talvez demore.
Compreender que esse talvez seja o tempo que você precise para levar da vida o que precisa ser levado.
O tempo nos deixa preso no querer o futuro, no improvável por não conhecer o que nos chega em breve.
A verdade é que nenhum espaço de tempo será efetivo se não errarmos ou se não caírmos de cabeça no chão, talvez não se lembre da sua primeira queda, mas com ela você começou aprender a andar.
Poder olhar pra trás e dizer que uma pessoa do bem está por vir, a caminho.
Poder se imaginar na frente com motivos pra sorrir, sem mágoas ou tristezas, sem nostalgias ou qualquer coisa que seja.
Poder se aproximar de pessoas que lhe fazem bem, e fazer o bem.
Se envolver e viver a vida que jamais irá voltar, respirar o ar que jamais retornará.
Mergulhar de cabeça naquele momento que você tenha medo de não acontecer de novo, se aventurar, arriscar, mas sem fechar os olhos pra poder aproveitar.
Ver a vista da janela que um dia lhe faltou, olhar pro sol e deixar ele te esquentar.
Sentir a chuva e olhar o vento, viver a vida em pensamento, tentar de novo e ter coragem pois isso aqui não é bobagem!

Gabriella R.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tênue.

O jeito é viver sem ao menos querer parar.
Viver sem esperar, sem querer encontrar,
Viver apenas por você, sem se espelhar.
Acreditar na chuva que cai lá fora,
Esperar o sol no outro dia nascer.
Sincronizar carinhos e beijos,
Esperar alguém lhe amar.
Viver pela vida, e não pelo o que vier,
O que vier é teu, se não nem ligue.
Sinta-se bem mesmo ao não saber,
Quem sabe um dia, qualquer dia ele venha te encontrar.

Gabriella R.

Não pessoal.

Estou apaixonado, mas sei que não deveria estar. 
Apaixonei pela simplicidade, carisma e pelo carinho, mesmo que esse carinho não tenha sido demonstrado a mim.
Em menos de dois dias,
Gravei o olhar, o sorriso, a insegurança, a surpresa no olhar e nos lábios ao receber uma mensagem minha do nada.
Gravei o toque delicado, sincero, inesperado e rápido de suas mãos nas minhas.
Os olhares tímidos, o medo de nunca mais vê-la.
Mas vejo, gravei e sinto o gelo em uma frase, 
A demora de uma resposta.
Sinto medo, 
Pois sei que o que estou sentindo não é tudo e não é forte, mas a ausência do outro já me faz mal.
Queria que desse certo,
Mas sei que não depende do meu bem ou mal querer.

Gabriella R.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um inicio, meio e fim.

Começando pela vontade e coragem de amar, 
Enfim fraqueza e tristeza.
Falando de amor mais uma vez? 
É de amor que se faz a vida, e a vida se faz de amor.
Mas não se repara mais em rancor, em sabor,
Não se mistura algo entre flor e samba, não se agrupa o que veio de uma dor.
Te intriga e me afasta, me conta e não disfarça.
Aquilo que viera me falar, o vento nem se quer quis deixar.
Mas o volume da canção que eu a-ouvi cantar, fez de meu coração um qualquer amador, de um canto que não quis nunca mais escutar.

Gabriella R.

sábado, 8 de setembro de 2012

Apesar dos pesares.


A perfeição não precisa estar presente,
A vontade de crescer não lhe evita falhar,
A intenção de fazer o suficiente,
A mente nos intriga a pensar.
A inquietude de pairar entre a sede de conquistar, releva a ganância de entrar no jogo, e ganhar.
Entre uma e outra folha, o vento nunca irá faltar,
E entre sua vida e outra, o amor sempre irá ganhar, simetria e movimento os-fazendo se entregar.

Gabriella R.