domingo, 26 de fevereiro de 2012

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De que me adianta o vento partir dali,
Se daqui não me movo.
Muito menos posso sentir o cheiro que ele me trás, me despertar ao seu lado.
De que me adianta viver diante do sol,
Se o calor e a luz que preciso estão dentro do coração de outro.
Está sorrindo para o lado oposto.
Se está longe de onde deveria nascer.
Do que me adianta ter a chuva,
Que por uma estação só caiu.
Que o frescor já passou, e não vai mais voltar.
Não adianta mais nem olhar, nem ao menos te amar!
Gabriella R.

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